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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Porque ajo de forma auto-destrutiva quando quero ter sucesso?

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Procuro perceber a toda a hora quais são os gatilhos que desencadeiam certas emoções que conduzem à destruição, como a vontade de gritar com as pessoas por tudo e por nada, de desistir de qualquer empreendimento que tenho em mãos, ou a simples inação pertante tarefas que certamente aumentariam a minha produtividade e bem estar. O que é que está por trás e os suas consequências, mas também o que faz com que o que essas consequências se manifestem é o que preciso urgentemente entender para travar este tipo de comportamentos destrutivos e começar um ciclo em que sou eu que controlo conscientemente as minhas acções. 
Às vezes penso que o problema está na minha incompetência em lidar com os resultados de certas acções positivas. Ou poderá ser que determinados gatilhos me façam reviver algo muito negativo que está recalcado no inconsciente e me causou um sofrimento muito muito grande. E perante essa emoção causada por esse reviver, a ansiedade, o desânimo, a impaciência, a raiva, o mau humor, etc.. tomam conta de mim como consequência. Então há aqui uma emoção desconhecida mas de singular importância (e gravidade): a amoção "reviver". Não sei se existe algum nome científico para ela, eu vou-lhe chamar assim.  
Será isto que me faz agir da forma que ajo? Será que ajo assim como forma de sabotar o meu próprio sucesso? Eu cheguei à conclusão que as duas coisas estão relacionadas. Mas estou a tentar perceber como. É como se aquele "reviver" inconscientemente me tirasse toda a vontade de ter sucesso, talvez porque é essa a emoção associada ao que "está por trás", trancada no inconsciente, e que o gatilho faz reviver. 
É importante perceber isto. É um passo gigante na conquista do auto-controlo e no combate à frustração. É imperativo perceber como este processo funciona quais os gatilhos. Tenho a certeza que quando o conseguir, será muito mais fácil controlar-me e conseguir fazer o que o meu consciente me diz para fazer, independentemente de conseguir ou não decifrar o que está recalcado no inconsciente e que me faz agir de forma negativa. Se calhar, até seu o que lá está. Mas se o diagnóstico é importante, não serve para nada sem um procedimento que leve à cura.

domingo, 23 de novembro de 2008

Porque estou sozinho/a e deprimido/a?


"Sábado à noite. Estou sozinha em casa, a casa vazia de vozes, de cores, de odores; a solidão invade todos os espaços, entra-me pela boca, pelas narinas, pelos ouvidos. Tirei o som à televisão, apenas deixei faiscar imagens a preto e branco, cenas fora de contexto de um qualquer programa sem sentido. Para mim não faz sentido passar um Sábado à noite trancada em casa a escrever este blog, não sair para me divertir, não estar acompanhada a "curtir" a noite. Ou FAZ?"
É claro que me sinto triste com a condição em que me encontro neste momento. Mas mais importante que esta situação é o porquê que ela existe. Se não faz sentido, porque não a evitei? Esta é a pergunta que muita gente fará a si própria e por vezes não consegue encontrar resposta. Uma das consequências da depressão é a tendência para o isolamento por factores tão diversos como a baixa auto-estima ou a falta de ânimo. A verdade é que se procura aquilo que é mais fácil e nestas situações por vezes lidar com os "outros" é uma tarefa muito difícil, já não é pera doce termos que lidar com nós próprios. Consciente ou inconscientemente procuramos todos os mecanismos que nos levam a estar sozinhos e os "outros" seguem o seu caminho. Quando nos damos conta eles têm desaparecido, estão ocupados, ou simplesmente já têm outros planos. Para termos algo no presente há que tê-lo preparado no passado, e isso passa-se com tudo na nossa vida. A nossa não disponibilidade para prepararmos o presente que gostaríamos que estivesse a acontecer é que nos colocou nesta situação, apesar de continuamente atribuirmos as culpas à nossa imagem, à nossa timidez, aos outros, ao destino ou simplesmente ao estado da sociedade.
A verdade é que por vezes bastava pouco para que o nosso presente melhorasse. Mas as pessoas deprimidas têm tendência a sonhar com príncipes e princesas encantadas em vez de pessoas de carne e osso e com objectivos e sonhos irrealistas em vez de coisas concretas e realizáveis. Como tal aquilo a que aspiram é-lhes muito mais difícil de alcançar, sentem-se muito mais frustradas por o não conseguirem. Baixar a fasquia é por vezes uma forma de não entrar em depressão, é uma forma de assegurar êxito nas nossas conquistas e não é sinal de fraqueza, pois uma grande guerra não é ganha de uma só vez, mas sim à custa de muitas e pequenas vitórias.

Lágrimas secas

Ver fonte da imagem   So me apetece chorar, mas as lágrimas não caem.... É um alívio quando elas escorrem pelo rosto, pois é uma forma de ex...

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